O poeta, slammer, ator e produtor paulistano Emerson Alcalde deu inicio nesta terça-feira (8) ou seu belo projeto “Resenha” que visa valorizar os livros dos autores da periferia. Alcalde vai apresentar através de vídeos escritores que foram fundamentais para a construção da cena literária periférica e que hoje estão afastados. Além disso, falará também da nova geração dos slams. “A proposta é comentar o livro, falar do autor, contextualizar. Vou começar postando um vídeo por semana no primeiro mês e se houver reverberação continuo e passo a postar dois vídeos por semana. E também vou fazer vídeo de eventos como por exemplo: de feiras de livros da periferia. E futuramente pretendo fazer Reação Analise de vídeo poesia.”, afirmou Emerson Alcalde. A segunda episódio já
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Literatura das periferias terá espaço na Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo
O rapper Emicida e o poeta Sérgio Vaz discutirão,ao lado do mexicano Alejandro Reyes, o tema “A leitura das ruas” A produção cultural das periferias ganhou notoriedade e conquistou espaços importantes na cena literária brasileira. Um dos sinais da relevância desse fenômeno social é o espaço que ele ganhou até na mídia tradicional, sempre apontada por levar ao público apenas o mainstream. O rapper Emicida e o poeta paulista Sérgio Vaz são grandes expoentes desse movimento. Junto com o jornalista mexicano Alejandro Reyes, Emicida e Sérgio Vaz participam do último palco de debates da Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo. Intitulado “A leitura das ruas”, o encontro está marcado para as 14h do dia 31 de agosto e será seguido por show com Emicida. Emicida é considerado
Documentário “O Poeta Vira-Lata” – A Poesia de Sérgio Vaz
O documentário “O Poeta Vira-Lata” apresenta um estudo sobre a oralidade e o poder da palavra por meio da poesia. Para colocar em prática o projeto, foi escolhido como objeto de estudo Sérgio Vaz, poeta e idealizador da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia). Este movimento, criado há mais de 11 anos, realiza saraus toda quarta-feira, onde centenas de pessoas se reúnem em prol da poesia no bar do Zé Batidão localizado na periferia da zona sul de São Paulo. Durante dois meses, o grupo acompanhou o personagem em seu cotidiano profissional e pessoal, resultando na produção de um perfil jornalístico em forma de videodocumentário. O resultado final da peça foi revelar o poder de transformação e transmissão de conhecimento que
Inquérito grava poesia inédita de Sérgio Vaz
Música faz parte do projeto "Reversos - Instrumentalizando a poesia" foto: Monica Agaya “Afundeio navio negreiro do meu coração, não me sinto escravo de nada, sei nadar” . Este é um trecho da poesia inédita “Canto das Negras Lágrimas”, de Sérgio Vaz,que ganhou música na voz e no beat do grupo Inquérito. Parte do projeto “Reversos – Instrumentalizando a poesia”, que aproxima músicos e poetas de diferentes estilos em releituras emblemáticas da arte brasileira. Nesta miscelânea, a cultura da periferia e a literatura marginal aparecem nas linhas de Sérgio Vaz, que ganham som ao serem cantadas por Renan Inquérito e Pop Black. A canção reconta uma história de luta que se funde com uma batida funkeada. O projeto é parte do conceito do site
Encontro reúne personalidades da cultura Hip-Hop no Flipoços
Evento acontece no próximo dia 1º em Poços de Caldas e traz Sérgio Vaz, Rodrigo Ciríaco, Renan Inquérito, Mundano, Jéssica Balbino e MC Cauan A proximidade da cultura hip-hop com a literatura não é novidade. Prova disso é que o Festival Literário de Poços de Caldas (Flipoços) realiza, pelo segundo ano consecutivo, um encontro dedicado as manifestações do movimento. No próximo dia 1º de maio, a partir das 14h, o Teatro Benigno Gaiga, no Complexo Cultural da Urca será tomado por representantes da cena do hip-hop e da literatura contemporânea no Brasil. Quem fala sobre a realização do encontro é Gisele Corrêa Ferreira, da GSC Eventos. Para ela um dos objetivos do Flipoços é oferecer uma programação diversificada, para que mais pessoas possam aproveitar
Literatura, pão e poesia – Sérgio Vaz
A literatura na periferia não tem descanso, a cada dia chega mais livros. A cada dia chega mais escritores, e, por conseqüência disso, mais leitores. Só os cegos não querem enxergar este movimento que cresce a olho nu, neste início de século. Só os surdos não querem ouvir o coração deste povo lindo e inteligente zabumbando de amor pela poesia. Só os mudos, sempre eles, não dizem nada. Esses custam a acreditar. Não quero nem falar dos saraus que estão acontecendo aos montes, pelas quebradas de São Paulo. Isto me tomaria muito tempo. Haja visto as dezenas de encontros literários, pipocando nas noites paulistanas. Cada qual do seu jeito, cada qual com seu tema, cada qual a sua maneira de cortejar