Texto por: Tom Leão* A tela do cinema, é como uma tela de pintura. Começa lá, branca, vazia. E, logo que a sala escurece e o projetor é ligado, ganha cores e movimentos, que nos transportam para mundos diferentes. Como mágica. Assim como acontece nas telas dos pintores. E no papel em branco do letrista. Ou, quando se dá play no novo trabalho de Xamã, o cinematográfico “O Iluminado”. Neste seu segundo álbum, que chega via Baguá Records - que, a partir do título, usa como referência o nome de um filme -, Xamã passeia pela sétima arte, para expressar a sua. No caso, “O Iluminado” (“The Shining”, 1980), que o genial Kubrick adaptou de uma obra de Stephen King. E, a