Por Bruno Cava Foto: Rodrigo Torres, no CineOcupaRio Na quinta-feira, 10 de novembro, o governo do Rio de Janeiro organizou uma missa civil. Concedeu ponto facultativo, espalhou faixas por toda a cidade, esbanjou publicidade no rádio e televisão, providenciou ônibus, fechou 26 ruas e a praça da Cinelândia. Apesar de custeada pelo dinheiro público, havia uma área VIP para convidados especiais. Seu objetivo: “protestar” para que os royalties do petróleo se mantivessem sob a gestão deles mesmos, os governos do Rio. Mobilizaram a população a favor de si mesmos. Chamar de protesto um evento oficial autolaudatório com a participação da Xuxa só pode ser piada. Mas se deparou com uma outra praça. A arte a o amor estavam na praça. A Cinelândia não