O rapper Emicida e o poeta Sérgio Vaz discutirão,ao lado do mexicano Alejandro Reyes, o tema “A leitura das ruas” A produção cultural das periferias ganhou notoriedade e conquistou espaços importantes na cena literária brasileira. Um dos sinais da relevância desse fenômeno social é o espaço que ele ganhou até na mídia tradicional, sempre apontada por levar ao público apenas o mainstream. O rapper Emicida e o poeta paulista Sérgio Vaz são grandes expoentes desse movimento. Junto com o jornalista mexicano Alejandro Reyes, Emicida e Sérgio Vaz participam do último palco de debates da Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo. Intitulado “A leitura das ruas”, o encontro está marcado para as 14h do dia 31 de agosto e será seguido por show com Emicida. Emicida é considerado
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Clip oficial do Funk Buia – Hipnose do Álbum “Verdadeiro Tem que ser”
Embora o vídeo já tenha sido lançado há algum tempo, sua divulgação nunca será tardia. Funk Buia, membro do grupo ZAfrica Brasil, é músico,compositor, interprete e poeta e um ótimo exemplo da força da produção e criação artística e cultural da periferia. Seu trabalho é fruto das ruas, becos e viela. Um trabalho que mostra a hibridização de culturas, estilos e ritmos tão presentes nas periferias que não segrega,mas que soma. Por ser um rico trabalho não só musical, mas também cultural que resolvemos divulga-lo, pois ele tem a cara e a forma que é alma do Polifonia Periférica. O trabalho de Funk Buia é arte, cultura e acima de tudo resistência e luta e merece não só ser apreciado,mas também
Povo da Periferia
Por Jean Mello Algumas reações nas quebradas. A periferia ainda pulsa, apesar do clamor de Ndee Naldinho que fala da tristeza nos extremos da cidade ainda fazer sentido nos dias atuais. Mesmo assim, continuo acreditando que realmente a bússola aponta para os lugares que antes eram desacreditados e agora os saraus acontecem aos montes. Voltei, ainda falando a favor da periferia e tentando quebrar alguns paradigmas. Ainda sensível ao ouvir alguns sons da antiga. Consciência Humana, Lembranças. Nem dá para dizer que não tem outras músicas, mas paro na de Ndee de Naldinho, Povo da Periferia. “É tanta gente triste nessa cidade. É tanta desigualdade, desse outro lado da cidade. Mas eu tenho fé, eu tenho fé eu acredito em Deus. Olhai, por esses filhos teus…”. Anunciava
FUNK-SE quem puder
Por Moriti Neto e Vinicius Souza* Bailes na periferia de São Paulo são encerrados sob violenta repressão policial, enquanto meninas são levadas de ônibus das comunidades onde moram para “animar a festa” nas baladas chiques. Sexta-feira à noite, 20 de julho, periferia da zona sul de São Paulo. Na praça do Jardim Botucatu, aproximadamente 60 garotas entre 15 e 23 anos esperam para embarcar no ônibus que vai levá-las para a balada funk da NEXXT, famosa casa noturna na Vila Olímpia, na parte rica e mais central da zona sul. O “toque de recolher” (a saída), está previsto para meia-noite, segundo o convite enviado às garotas via Facebook e torpedo telefônico. O programa é grátis, só não inclui o consumo de bebida na