Por Gizele Martins [dropcap color="#660000" font="arial" fontsize="40"]H[/dropcap]á exatamente um ano estávamos pelas ruas do Rio de Janeiro gritando contra a opressão do Estado, contra o extermínio de pobre, contra as remoções e todos os outros problemas consequentes desta tal Copa do Mundo. Historicamente vivenciamos em nossas favelas a opressão deste Estado, de uma sociedade dividida entre ricos e pobres, e que para o seu sustento, necessita fazer de nós favelados - os culpados por apenas existirmos - somos meros trabalhadores do capital. Hoje, o povo grita Gol, está na frente da TV de verde e amarelo assistindo a Copa das Copas. O nacionalismo e o futebol estão estampados no peito e com o grito na garganta preparado para a tão esperada hora