Tenso, intrigante e sombrio, esse é o clima percebido na ótima produção de Ricardo Móck, que nos apresenta algo moderno, recheado de nuances e muita potência sonora. O beat se apresenta pulsante, grave e faz com que o ouvinte fique inquieto a cada mudança. Luiz Preto ousa ao trafegar por estilo musical jamais realizado em sua carreira e é justamente sobre um “trap music” que abre os trabalhos de 2017, trazendo à tona assuntos que permeiam sobre o “coleguismo” Étnico-racial, a ampliação da apropriação cultural e dos termos racistas, além do fortalecimento de autoestima e postura social. A música P.R.E.T.O. Se empenha em entregar provocação a cada linha, e se propõe a gerar o desconforto nos ouvintes, desde os maneirismos