Por Jean Mello Mais uma bela página na história da periferia paulistana. Sinal que ela continua emanando suas riquezas, belezas e seu lado mais contestador acerca da realidade social que insiste em atravessar gerações em São Paulo e no Brasil. A primeira vez que me deparei com o documentário Linhas Periféricas, realizado por estudantes da Universidade Metodista, foi no blog de Jéssica Balbino. Em seu breve post ela diz “nada saber sobre o documentário” e esboça emoção ao dizer que viu um de seus livros no fundo da tela, “ao lado de outros volumes da coleção Tramas Urbanas, da editora Aeroplano”, quando Heloísa Buarque de Hollanda, coordenadora da Universidade das Quebradas, aparece dizendo que vasto número de acadêmicos não consideram a literatura da margem como literatura: