A música “Rolezinho” , faixa do álbum “365 Carnaval”do grupo carioca Carta na Manga, que conta com as participações luxuosas de BK, Marcão Baixada e Flávio Antiéticos, ganhou sua identidade visual e teve seu clipe apresentado nesta quarta-feira (07). Com direção de Catu Rizo e Lucas Andrade e qualidade que dispensa comentários, o clipe explora, com muito bom gosto, vários pontos do bairro boêmio da Lapa no centro do Rio de Janeiro fazendo um genuíno rolezinho carioca pelas ruas do bairro. Se a fotografia do clipe encanta, o som envolve e dançante faz qualquer um se mexer e o resultado final é um fusão perfeita entre música e visual. O Carta na Manga acertou em cheio. Sejam todos bem vindos
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O Antiético – Vamos falar sobre complexo de inferioridade
Qual é o povo que monopoliza todos os meios de comunicação em massa reproduzindo ostensivamente sua própria imagem? São milhares de revistas, outdoor, jornais, filmes, novelas, cinemas, comerciais, propagandas... Entopem-nos com sua autoimagem. Usurpam a descoberta dos outros, criação artística ou científica de povos diferentes e alegam como sendo deles, quem é que faz isso? E ao menor sinal de discussão ou debate sobre seus privilégios saem aos quatro cantos reclamando achando isso tudo um grande absurdo? Quem é que à menor medida de tentativa de se igualar as coisas (ações afirmativas e outra medidas do governo que visa beneficiar povos historicamente prejudicados) fica furioso e cria uma onda de argumentos meritocrático dando entender que simetria social cabe ao empenho
O Antiético – Sobre o legado
Por Flávio Antiéticos A crítica é válida, mas po... feião essa galera que vestiu a camisa do "Brasil não valoriza seus atletas(sabemos)" e querem meter uma bronca mas que há meia hora atrás num sabia nem o nome dos medalhistas de ouro, nem o nome das meninas da seleção de futebol, não sabiam que o brasil poderia competir no 'badminton' Rs.. e que, de fato, a finalidade do esforço desses atletas se deu nas olimpíadas, o mesmo evento neoliberal, patrocinado por magnatas que tão pouco se importando pra vida ou origem desses mesmos atletas. Como estava antes? Como está agora? É muito estranho pra mim, a revista veja bater na tecla da insuficiência do 'legado', que no Leblon pessoas se queixem
O Antiético – Sobre álcool, crack, anestesia e mães.
Por Flávio Antiéticos A mulher preta é o recipiente sagrado do corpo preto, é o portal de passagem que possibilita o retorno do ancestral nessa nossa forma. O machismo/opressão contra mulheres pretas tem por base fundamental atacar a estrutura da comunidade preta, tem por base fundamental o racismo! A opressão de gênero, nesse caso, é com finalidade destrutiva de todo um povo. O recurso é impedir que mais corpos pretos estejam nesse mundo, e se "por um acaso" vierem, que seja no ambiente mais hostil, escasso, esquizofrênico, desarranjado, caótico, conflituoso, desarmonioso possível. Adoecer fisicamente, espiritualmente e psicologicamente mulheres pretas (mesmo que a forma de opressão pra isso seja o machismo) quebrar ou danificar nosso recipiente sagrado ainda é investir no racismo! O
O Antiético – Ajudando a escola pensar
Escola sem 'pensamento crítico' é novidade agora?? Rs.. Predominantemente liberal e marxista, onde a primeira corrente tenta invisibilizar o racismo com aquele discurso esdrúxulo de democracia racial e meritocracia, e a segunda neutraliza com a fala simplória de que racismo é um desdobramento do capitalismo. Uma coisa estamos ligados, ambas reinteram o saber, a supremacia acadêmica e a base teórica de um mesmo grupo racial-específico. O material teórico me fornecido na escola não contribuiu com o desvelar do racismo e nem como uma integração positiva da questão racial na formação da minha identidade racial. Você conhece alguém (tirando a sagacidade de alguns professores individualmente, pq isso aí sempre vai rolar!). Mas alguém que tenha sido 'afetado' por algum projeto político pedagógico escolar
O Antiético – Jogo dos sete erros
Por Flavio Antiético O dia em que eu conversei comigo! *Eu: - Existe uma estrutura de pensamento autônomo dos povos indígenas que visa libertação nesse processo de implementação da supremacia branca no mundo. Um pensamento que não se enquadra em direita e esquerda justamente por ser genuíno aos que não querem se institucionalizar nessas duas vias, não querem compactuar com essas duas correntes por serem plataformas ideológicas da filosofia euro-branca-racista. A direita é a situação que não cura, pelo contrário, só aumenta nossos problemas e a esquerda é a esperança defasada, o remédio placebo. Então, alguns dos povos indígenas visam sua libertação a partir de si mesmo (seu próprio povo - próprios valores e filosofias). Conheci uma galera indígena universitária tbm, muito