Dexter apresenta single ‘Síndrome do pânico’ em parceria com Eli Efi

Dois anos após o lançamento do seu segundo álbum solo, Flor de lótus (2016), o rapper paulistano Dexter 8º Anjo apresentou nesta quinta-feira (7) o single “Síndrome do pânico” em parceria com Eli Efi, rapper egresso do lendário grupo paulistano DMN. Dexter volta em grade estilo, com sangue nos olhos e com seu engajado discurso político e seu compromisso com as questões sociais. Fazendo valer a máxima do saudoso mestre do canhão Sabotage de que Rap é compromisso e não viagem. Em Síndrome do pânico os rappers abordam temas como violência e a insegurança que assola o país e se propaga pelas grandes cidades. O resultado é a Síndrome do pânico, transtorno de ansiedade que gera ataques de medo intenso e

Eli Efi – do Brasil para o mundo

Por Marcia Souza (#noiznamissão) Eli Efi fundou o grupo de rap DMN no ano 1988 e foi o vocalista principal até sua saída do grupo em 2004. O DMN surgiu na época de expansão do RAP brasileiro nos bailes blacks, nas ruas da região central e das periferias da cidade de São Paulo. DMN (hoje nome próprio), em sua concepção era a sigla de “Defensores do Movimento Negro”, que liderado por Eli Efi tornou-se uma referência no movimento Hip Hop brasileiro, como um grupo de resistência e luta pelos direitos do povo preto. Com o DMN, Eli Efi gravou “Isso não se faz” (sua primeira música) em 1991 na coletânea “Consciência Black” da gravadora Zimbabwe. Já em 1992 o DMN gravou seu primeiro