Por Flavio Antiético Ainda há ingênuos que afirmam o problema ser 'econômico' e não 'racial'. Rs... Foi só a galera preta levantar o recorte das relações brutais de estupro que os ancestrais dos euro-brasileiros praticavam em nossas e nossos ancestrais gerando a partir daí uma série de neuroses que perdurariam por gerações até hoje que as 'libertárias' e os 'libertários' brancóides apertaram stop na denúncia da 'Cultura do Estupro' e tentam a todo vapor se reportar apenas à violência do ato sexual em si sem mais refletir as vertentes estruturantes da cultura do estupro aqui nesse cocozão chamado Brasil. É nítida a auto-proteção entre esses pares. Se 'enfrentam' mas nesse enfrentamento ninguém pode dar pitaco! E se aparecer outro grupo em ascensão rapidamente
O Antiético
O Antiéticos – Aos homens
Por Flavio Antiéticos Pra falar de 'Cultura de Estupro' no Brasil, país que cultivou e induziu forçosamente o embranquecimento como parte de uma das investidas da comunidade branca contra a comunidade preta com altíssimo teor de violência sexual dichavado na hipocrisia da "mistura" e do "amor não tem cor" é preciso trazer à tona o debate sobre relacionamento inter-racial. Mas, iae, será que estamos prontos pra falar sobre isso? (Brasil -> estupro -> miscigenação -> relacionamento esquizotorpe -> embranquecimento).- podemos nos reportar ao ato da violência do estupro em si e resumir a questão nessas pontualidades expondo nossas frustrações sobre esses crimes. Pq reclamar do horror de uma violência é diferente de se debater 'Cultura de Estupro' num país q nos coage
O Antiético – Pelo direito de ser corno!
Violência hedionda não pode servir de justificativa pra orgulho machista! Acredito que deva-se normatizar as relações humanas e os desdobramentos delas, suas consequências comuns dentro do aceitável destruindo no que puder influências e constituições machistas. O ato sexual encarregado de conceder prazer ao homem, o namoro, noivado ou casamento também encarregados de ceder prazer ao homem, satisfazê-lo em todas as formas é em si a norma, o comum, em uma sociedade doente e 'capenga' que não alerta aos 'emprazerados' sua própria deficiência. Retirando as influências esquizofrênicas do processo de escravização que nos incutiu muitas neuroses, penso que é/foi um processo comum a todos nós, homens e mulheres, e já que não somos todos estupradores, o estupro é então um desvio de
O Antiético – Em defesa de nós mesmos
Dizem que direita e esquerda são antagônicas, mas ambas se convergem em um ponto: O fato de ensinarem a população preta odiar seus próprios pares! Quando a gente expõe a matança de pessoas por outras pessoas em nome da crença no comunismo, os de hoje que até então se intitulam 'comunistas' sempre dizem que aquele regime que tentaram implementar na prática foi guiado por uma leitura 'equivocada' dessa teoria. Em outros lugares, dizem, aquilo não é comunismo. Parece-me por muitas vezes que comunismo é uma fábula, ou um mito, que existe perfeitamente, mas apenas na imaginação de seus seguidores ao mesmo tempo em que anula seus erros, falhas e incapacidades vislumbrando um paraíso perfeito que está por vir e isento de
O Antiético – Em nome da revolução!
Enquanto não chegam ao poder o único recurso que parte da esquerda tem é desqualificar quem a critica. Num futuro próximo, talvez, esteja nos matando (em nome da revolução!) Se hoje, numa democracia burguesa-liberal a esquerda sem poder de nada quer travar nossa autonomia política (preferem nos acusar de integrados á direita e ao capitalismo. Mera desqualificação barata e pueril com finalidade de afastar os pretos dos próprios pretos) imagina legal se esse povo chegar ao poder de fato?! Hoje já operam de forma a inibir nossas movimentação, desqualificam, deslegitimam sempre que podem, treinam pretos pra falarem mal da afrocentricidade, do pan-africanismo, estimulam o auto-ódio... em nome da igualdade material deles, que é o desespero avassalador do homem branco pobre, destruirão tudo que
O Antiético – Manual de combate ao racismo! (Workshop).
Por Flavio Antiéticos Os pretos e brancos de má vontade devem entender que lutar pelo empoderamento e valorização da comunidade negra no Brasil, não é odiar os brancos, não é querer escravizar os brancos, não é querer matar os brancos... O povo branco aonde chegou levou morte e destruição, isso é um fato! E produziram uma doença chamada racismo, outra chamada brancura e uma coerção chamada colonização. Então a gente não tem uma fórmula pra fazer com que os brancos parem de ser racistas. Estamos aí, estamos tentando. Não sabemos se é fazendo escolas, se é nós ficarmos ricos, se é alterando leis, entrando pra política, elaborando teorias, criando algum tipo de entretenimento didático. Enfim, a gente não tem uma cartilha de como combater