Por Thiago Ultra O ano era 1979... 6 jovens moradores do South Bronx , New York City se juntaram e deram inicio a um formato diferente para grupos do ainda jovem Rap. O grupo era formado por Grandmaster Flash (o Dj e comandante da nave), e pelos mcs Melle Mel, The Kidd Creole, Keith Cowboy, Mr. Ness/Scorpio e Rahiem Grandmaster , é um dos grandes revolucionários do “Ritmo e Poesia “, a ele foi atribuído 3 invenções que todo Dj do mundo usa até hoje, são elas : Backspin , Punch phrasing e Scratching ¹. Em 1979 Grandmaster era apenas um jovem de 21 que estava preocupado em fazer o pessoal dançar durantes as festas que rolavam nos guetos de Nova york. Uma
Colunas
Ritmo e fundamento – Kurtis Blow
Por Thiago Ultra O ano era 1979 , o jovem nova iorquino Curtis Walker de apenas 20 anos, que foi dançarino de break e Dj ( conhecido como Kool DJ Kurt) , começara a se aventurar como cantor do novo estilo musical que estava reverberando entres os jovens negros de Nova Iorque: O Rap. Quando começou a cantar, Curtis Walker , passou a ser conhecido como Kurtis Blow , e logo começou a chamar a atenção (principalmente da Mercury Records) pela sua habilidade com as palavras . No mesmo ano, Kurtis assinou com a Mercury (sendo um dos primeiros artistas de Rap a ter um contrato com uma gravadora) e lançou seu primeiro single, intitulado : Christmas Rappin' , que como o
O Antiético – A redenção do presente
Por Flavio Antiéticos O pretinho é intelectualmente orientado por brancos, tem sua perspectiva forjada na filosofia dos brancos, é filiado em alguma instituição presidida e de posse de brancos, é patrocinado por brancos, dirigido por brancos, só se relaciona com mulheres brancas, só estuda teoria de branco, é guia turístico dos brancos em favelas ou greencard de brancos no samba, se esforça pra ser o "pretão" militante revolucionário no meio dos brancos ou o homem preto consciente estudado culto sabedor das culturas e filosofias africanas pra impressionar brancas e brancos, tem como referência de si os outros e não seus próprios pares... e tamanha cegueira me impressiona ao mesmo tempo que espanta! Sermos pretos numa sociedade racista, o quanto do processo
Ritmo e fundamento – The Sugarhill Gang
Por Thiago Ultra O ano era 1979, o mundo estava conhecendo um novo estilo musical que surgiu nos guetos de Nova York¹, onde as palavras eram faladas de forma mais rápida do que o convencional, onde os cantores cantavam como se estivem conversando com um amigo. Esse novo estilo musical era denominado R.A.P. , que na tradução do inglês para o português significa: Ritmo e poesia (Rhythm and poetry). Muito se debate quando o assunto é o primeiro som de rap gravado, mas uma coisa é certa: Rapper's Delight, do grupo The Sugarhill Gang, sempre figura entre os mais citados. The Sugarhill Gang, era formado por Michael "Wonder Mike" Wright, Henry "Big Bank Hank" Jackson e Guy "Master Gee" O'Brien . Este foi
O Antiético – Não seja ingênuo: O racismo é fruto da inteligência e não falta dela.
Por Flávio Antiéticos "Racismo é sim fruto da inteligência e não falta dela como andam dizendo por aí. Discordo absolutamente da suposição de que racismo seja "falta de inteligência". Primeiro, Racismo é um instrumento de poder, e pra isso, sua manutenção é muito bem raciocinada, racionalizada, pensada, sentida e experimentada. Seríamos ingênuos se acreditássemos nesse papo furado. Afinal, o nazismo também não foi um sistema racista e que tomou quase a Europa inteira? O racismo como sendo um pilar de sustentação e uma redoma que conserva intacta a estrutura de poder sempre conta e sempre contou com diversos intelectuais, de Nietzsche à Rui Barbosa, de Karl Marx à Gilberto Freyre. O sistema escravista, a política em curso do embranquecimento, o capitalismo. Todos
O Antiético – Manifesto a favor da expansão do Hip-Hop!
Por Flávio Antiéticos Se nós não tomarmos o movimento hip-hop pra nós, o ladrão do jazz, o mesmo que roubou o samba, explora o blues e se faz valer da "brasilidade" para furtar o jongo ou "axé" sem axé nenhum e tudo o que é nosso, o tomará!! É preciso que as pessoas envolvidas no hip-hop exijam qualidade nos lugares, espaços confortáveis para que se veja e se tenha o retorno mais "imediato" daquilo pelo o quê está se pagando. Só que o importante, o fundamental, não é apenas achar q está enriquecendo pessoas (até porque somos o germe de uma nova civilização e, mal temos estrutura, equipamentos de som de alta qualidade, tecnologias avançadas... afinal, qual o problema também se alguém ficasse?!)