Violência hedionda não pode servir de justificativa pra orgulho machista! Acredito que deva-se normatizar as relações humanas e os desdobramentos delas, suas consequências comuns dentro do aceitável destruindo no que puder influências e constituições machistas. O ato sexual encarregado de conceder prazer ao homem, o namoro, noivado ou casamento também encarregados de ceder prazer ao homem, satisfazê-lo em todas as formas é em si a norma, o comum, em uma sociedade doente e 'capenga' que não alerta aos 'emprazerados' sua própria deficiência. Retirando as influências esquizofrênicas do processo de escravização que nos incutiu muitas neuroses, penso que é/foi um processo comum a todos nós, homens e mulheres, e já que não somos todos estupradores, o estupro é então um desvio de
Colunas
O Antiético – Em defesa de nós mesmos
Dizem que direita e esquerda são antagônicas, mas ambas se convergem em um ponto: O fato de ensinarem a população preta odiar seus próprios pares! Quando a gente expõe a matança de pessoas por outras pessoas em nome da crença no comunismo, os de hoje que até então se intitulam 'comunistas' sempre dizem que aquele regime que tentaram implementar na prática foi guiado por uma leitura 'equivocada' dessa teoria. Em outros lugares, dizem, aquilo não é comunismo. Parece-me por muitas vezes que comunismo é uma fábula, ou um mito, que existe perfeitamente, mas apenas na imaginação de seus seguidores ao mesmo tempo em que anula seus erros, falhas e incapacidades vislumbrando um paraíso perfeito que está por vir e isento de
O Antiético – Em nome da revolução!
Enquanto não chegam ao poder o único recurso que parte da esquerda tem é desqualificar quem a critica. Num futuro próximo, talvez, esteja nos matando (em nome da revolução!) Se hoje, numa democracia burguesa-liberal a esquerda sem poder de nada quer travar nossa autonomia política (preferem nos acusar de integrados á direita e ao capitalismo. Mera desqualificação barata e pueril com finalidade de afastar os pretos dos próprios pretos) imagina legal se esse povo chegar ao poder de fato?! Hoje já operam de forma a inibir nossas movimentação, desqualificam, deslegitimam sempre que podem, treinam pretos pra falarem mal da afrocentricidade, do pan-africanismo, estimulam o auto-ódio... em nome da igualdade material deles, que é o desespero avassalador do homem branco pobre, destruirão tudo que
Falando de História – Sobre ser indivíduo e preto
Por Jaciana Melquiades A gente briga por visibilidade e essa briga é coletiva. Pensando em um movimento individual que se conecta na coletividade, vemos diariamente pelo nosso caminho e principalmente na rede, trabalhos que tem objetivos comuns: promover a representação negra na mídia, nos poderes, nos espaços de exclusão, na vida. O movimento coletivo e organizado tem um histórico muito pouco conhecido e quase nada difundido. Quando pensamos nos movimentos de indivíduos que são somados e acabam dando vulto ao nosso caminhar, às nossas conquistas, fica quase imperceptível. Como historiadora sempre me interessou esse movimento que parece individual e sem importância. Esse movimento que parece ser pela sobrevivência de si, mas acaba por garantir a sobrevivência do NÓS. Usando o gancho do 13
O Antiético – Manual de combate ao racismo! (Workshop).
Por Flavio Antiéticos Os pretos e brancos de má vontade devem entender que lutar pelo empoderamento e valorização da comunidade negra no Brasil, não é odiar os brancos, não é querer escravizar os brancos, não é querer matar os brancos... O povo branco aonde chegou levou morte e destruição, isso é um fato! E produziram uma doença chamada racismo, outra chamada brancura e uma coerção chamada colonização. Então a gente não tem uma fórmula pra fazer com que os brancos parem de ser racistas. Estamos aí, estamos tentando. Não sabemos se é fazendo escolas, se é nós ficarmos ricos, se é alterando leis, entrando pra política, elaborando teorias, criando algum tipo de entretenimento didático. Enfim, a gente não tem uma cartilha de como combater
O Antiético – Pobre não serve pra nada!
Por Flavio Antiéticos Acho esse termo "pobre" maior desserviço! Favelado tem até um peso representativo, mas preto pobre que a galera gosta de usar aí... sei lá... Acho mó papo inversamente proporcional à branco cult. Primeiro que mesmo nascendo e sendo criados na favela a gente não é pobre! Nosso povo não é pobre! Aceito dizer que estamos temporariamente sob domínio econômico dos descendentes daqueles que nos sequestraram. As vezes penso se é vicio da esquerda, a gente se vincular a esses adjetivos pra querer provar que somos de classes exploradas e ganhar algum tipo de legitimação na fala. Na real, esse termo "pobre" pra mim num serve pra nada' que não seja auxiliar na confusão identitária do nosso povo consequentemente