Por J.a. Reis O Rap é a voz da periferia e, de muitos anos para cá, as tatuagens tem se tornado a maior representação das referências e gostos particulares dos rappers. Aquilo que não se diz em músicas, se transforma em mensagem através das tatuagens. É fácil notar rappers como 21 Savage, Young Thug, Drake, 50 Cent, Eminem entre outros mostrando suas tatuagens em clipes e fotos na internet, A escolha dos desenhos muitas das vezes são influenciados por gangues ou símbolos religiosos. Também vemos muitas outras como coroas, códigos de área e as famosas lágrimas. Com tantas escolhas, resolvi trazer para vocês algumas das tatuagens de alguns dos rappers mais famosos. Lil Wayne: O rapper quase não tem mais espaços para expor símbolos de gangues
Colunas
Mundo Tattoo – SOBRE O MUSEU DA ARTE DE RUA EM SP
Por J.a. Reis A cada notícia de tentativa de esclarecimento do Doria, sobre o ''Artcídio'' cometido na cidade de São Paulo ao apagarem os grafites do muro da Avenida 23 de Maio, que postam por aí, não consigo conter o nojo da forma com que os políticos deste país brincam de dar com uma mão e tirar com as outras 5. A Arte de rua cresce no Rap e pede que nós, mobilizadores da causa, confrontemos toda e qualquer tentativa de contenção da Arte! Grafite também é pixo, assim como a diferença entre um desenhista profissional e um iniciante ser o simples fato de técnicas diferentes serem postas em prática. E, ao final das contas, o que seriam obras primas do ponto de vista de
O Antiético – Vamos falar sobre complexo de inferioridade
Qual é o povo que monopoliza todos os meios de comunicação em massa reproduzindo ostensivamente sua própria imagem? São milhares de revistas, outdoor, jornais, filmes, novelas, cinemas, comerciais, propagandas... Entopem-nos com sua autoimagem. Usurpam a descoberta dos outros, criação artística ou científica de povos diferentes e alegam como sendo deles, quem é que faz isso? E ao menor sinal de discussão ou debate sobre seus privilégios saem aos quatro cantos reclamando achando isso tudo um grande absurdo? Quem é que à menor medida de tentativa de se igualar as coisas (ações afirmativas e outra medidas do governo que visa beneficiar povos historicamente prejudicados) fica furioso e cria uma onda de argumentos meritocrático dando entender que simetria social cabe ao empenho
O Antiético – Sobre o legado
Por Flávio Antiéticos A crítica é válida, mas po... feião essa galera que vestiu a camisa do "Brasil não valoriza seus atletas(sabemos)" e querem meter uma bronca mas que há meia hora atrás num sabia nem o nome dos medalhistas de ouro, nem o nome das meninas da seleção de futebol, não sabiam que o brasil poderia competir no 'badminton' Rs.. e que, de fato, a finalidade do esforço desses atletas se deu nas olimpíadas, o mesmo evento neoliberal, patrocinado por magnatas que tão pouco se importando pra vida ou origem desses mesmos atletas. Como estava antes? Como está agora? É muito estranho pra mim, a revista veja bater na tecla da insuficiência do 'legado', que no Leblon pessoas se queixem
O Antiético – Sobre álcool, crack, anestesia e mães.
Por Flávio Antiéticos A mulher preta é o recipiente sagrado do corpo preto, é o portal de passagem que possibilita o retorno do ancestral nessa nossa forma. O machismo/opressão contra mulheres pretas tem por base fundamental atacar a estrutura da comunidade preta, tem por base fundamental o racismo! A opressão de gênero, nesse caso, é com finalidade destrutiva de todo um povo. O recurso é impedir que mais corpos pretos estejam nesse mundo, e se "por um acaso" vierem, que seja no ambiente mais hostil, escasso, esquizofrênico, desarranjado, caótico, conflituoso, desarmonioso possível. Adoecer fisicamente, espiritualmente e psicologicamente mulheres pretas (mesmo que a forma de opressão pra isso seja o machismo) quebrar ou danificar nosso recipiente sagrado ainda é investir no racismo! O
O Antiético – Ajudando a escola pensar
Escola sem 'pensamento crítico' é novidade agora?? Rs.. Predominantemente liberal e marxista, onde a primeira corrente tenta invisibilizar o racismo com aquele discurso esdrúxulo de democracia racial e meritocracia, e a segunda neutraliza com a fala simplória de que racismo é um desdobramento do capitalismo. Uma coisa estamos ligados, ambas reinteram o saber, a supremacia acadêmica e a base teórica de um mesmo grupo racial-específico. O material teórico me fornecido na escola não contribuiu com o desvelar do racismo e nem como uma integração positiva da questão racial na formação da minha identidade racial. Você conhece alguém (tirando a sagacidade de alguns professores individualmente, pq isso aí sempre vai rolar!). Mas alguém que tenha sido 'afetado' por algum projeto político pedagógico escolar