Por Samuel Lima “Aos mestres do funk, reunidas em uma figura só: GERSON KING COMBO!”. Foi assim que o conheci, pela voz de BNegão em 2001, no registro da gravação de um show do Planet Hemp. De lá pra cá, entendi que o invocado nome é do cara “precursoul” de nosso funk, que começa como carioca e se segue nacional(mente). Nascido em 1943, King Combo vêm a falecer em 2020 por conta de complicações diabéticas. Sonoramente o Rei Combo deixa 3 discos com seu nome na capa, e muita música como legado de nossa negritude, aquele discernimento que faz da alegria geral do corpo negro a observação branca. “Dançar, como dança um black! Amar, como ama um black! Andar, como anda um black!
Colunas
CFBTM 3 – Ressuscita São Gonçalo: liberta DJ!
Por Samuel Lima Onde ignorância fala a inteligência não dá palpites. Não tenho solução para os mandados que proibiu o funk no carnaval de São Gonçalo (Rio de Janeiro) em 2020. É farinha do mesmo saco daqueles safados que dão moral pros vermes maldito que mataram nove em um baile funk de Paraisópolis (São Paulo) no ano anterior. Papo torto nós vê direto por aí. Essas placas assinadas por buchas de prefeitura, que dizem fazer ou proibir alguma coisa, é caô batido. Acreditar que político faz alguma coisa pra alguém é esperar morcego doar sangue. Os procede das vacilações do Brasil com o funkeiro é cuzisse estabelecida com qualquer brasileiro humildão, trabalhador. Como vou proibir o funk no carnaval, na terra de Claudinho
Plataforma Funk – Funk: atura ou surte
Por Juliana Bragança MC Carol é uma peça emblemática na cena funk carioca atual: passeando pelo funk proibidão, pelo funk consciente e pelo funk putaria, a artista se mantém há anos na mídia, sempre com algum sucesso. Músicas como “Minha Avó Tá Maluca”, “Delação Premiada” e “100% Feminista” (que contou com a participação mais que especial da também já consagrada rapper Karol Conká) fizeram grande sucesso e estão até hoje na boca do povo. Mas não para por aí! Em abril deste ano, a artista esteve como convidada na Brown University – uma das universidades mais prestigiadas dos Estados Unidos – para participar de uma palestra sobre o atual cenário político e social brasileiro. Antes disso, fez uma breve turnê na Europa. No
Top 5 coletâneas do Rap nacional indicadas pelo Polifonia Periférica
Dos anos 1980 até o início dos anos 2010, existia o costume de se misturar faixas de diferentes artistas numa mesma coletânea. Naquela época, as gravações eram difíceis de se concretizar devido ao alto custo e à pouca acessibilidade aos equipamentos e técnicas para a montagem de home studios. Era mais viável gravar uma faixa por banda e juntar com outras para montar um disco ou uma fita que trouxesse um pouquinho de cada um, ajudando assim na divulgação de todos e contemplando o público com uma vasta amostra do que era a cena da época em cada região. Essas compilações também poderiam servir como demo para mostrar novos talentos para as gravadoras, a fim de conseguir um contrato que
Djonga é trabalho de base
Por Tassia Seabra Recebi há um tempo, o convite de Rociclei, para escrever à Polifonia. Tenho muitos textos prontos e escrever se tornou um cano de escape. Uma vez escutei de um amigo: "Quem não tem flow escreve". Comecei a repensar no assunto. Acredito que quem escreve com sentimento. Quem se emociona com suas próprias palavras. Tem um pouco de pretensão que alguém possa ler e se emocionar também. Mesmo que para dizer que aquilo não seja para você. Nunca tive coragem de enviar textos para ser publicado. Está é a primeira vez. Apesar de sentir muita vontade. Sempre achei minha escrita um pouco ácida. Tenho medo de me viciar nisso e não conseguir pagar as contas. Falar o que pensa
Ser tatuador é muito mais do que ter uma profissão.
Por J.a. Reis Ser tatuador é ser responsável pela função que só os olhos são capazes de realizar, a transparência da alma em forma de imagens. Se os olhos são as janelas da alma, a pele, com certeza, já se tornou um mural para que se exponham todos os desejos, caminhos, vontades, realizações e homenagens à família, amigos, amores e ate mesmo ídolos! Ser tatuador é antes de tudo, ser artista, é ver em uma pele a oportunidade de se fazer uma obra de arte. É ser psicólogo durante as horas de uma sessão, a maca tornou-se um divã atual. É ser feliz várias vezes ao dia e ao mesmo tempo ficar triste quando um cliente prefere copiar ao ser original com uma arte sua. É ficar