UM MOMENTO DE REFLEXÃO no Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher

Por Edd Wheeler Em 25 de novembro de 2011 avalio qual o ganho que as mulheres alcançaram no COMBATE A VIOLENCIA DOMESTICA? Parece-me que as ações transcendem uma lei que nos guarde, delegacias especializadas ou organizações que nos conscientizem do estrago que é feito quando prestigiamos a violência física,emocional (psicológica),verbal e sexual. Há um fantasma maior que se instalou em nossas mentes e que move qualquer raciocínio lógico: a moral de uma sociedade. A violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande número de vezes de forma silenciosa e dissimuladamente atingindo milhares de crianças, adolescentes, e mulheres. Ressalto também que não excluo do rol de prejudicados, os homens. Acometido a ambos os sexos, a violência domestica não costuma obedecer nenhum

A voz da razão – Dudu de Morro Agudo

Por Dudu de Morro Agudo Minha imaginação flui, me confundo com amizades, (sinceras ou não? Quem sabe?), Acreditei, decepcionei-me, brincadeiras de mal gosto, racismo, pensar que sua raça é superior a minha, nenhuma raça é superior a outra, existem diferenças sociais, existem pessoas mais cultas perante a sociedade, isto é, pessoas que tiveram condições de concluir seus estudos, coisa que poucos negros conseguem devido a desigualdade social que existe em nosso "querido pais". Sou negro, inteligente, sou o que eu quiser ser, eu faço minha cultura, não me enquadro no padrão de beleza europeu, utilizado no Brasil, não sou o tipo galã que eles passam na TV, não pratico "MALHAÇÃO", nem passo gel  no cabelo pra parecer mais com esse ou

UM SORRISO NEGRO atrás das grades

Por Sérgio Rosa Estamos acostumados a ver a realidade das prisões, pelo que a mídia nos propõe a ver. Não o que nossos olhos realmente veem. Nenhum tipo de aprisionamento é aceitável ou inquestionável. É compreensível isso! Desde que esse aprisionamento não ultrapasse a lei do físico. Estar preso por ter cometido alguma penalidade, alguma infração, isso é correto. Mas aprisionar o ser, inviabilizando a ele qualquer forma de acesso a atividade sócio cultural. A alguma formação mínima. Isso sim seria um aprisionamento completamente desumano. Pois estaríamos aprisionando o espírito, não apenas o corpo. Estivemos semana passada, dia 18, na Penitenciaria Feminina Madre Pelitie em Porto Alegre. Já vivi varias e diferentes emoções nos palcos cênicos da vida. Mas essa foi uma

UPP e a Paz Armada: Vejo além da UPP

Por Repper Fiell   Perto de completar três anos da implantação da UPP (Unidade de Policia Pacificadora) no morro Santa Marta, Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, o que melhorou? O que não melhorou? As mídias burguesas estampam seus jornais, revistas e propagam que as UPPs são uma necessidade para as favelas cariocas. A mesma mídia estampa os jornais, revistas e mostra na TV, de forma criminalizadora, que quem ousa criticar esse projeto tem participação no tráfico de drogas ou já teve. Eu, Repper Fiell, fui e sou taxado desses insultos por ter uma visão crítica ao projeto. Desde a implantação da UPP aqui no morro Santa Marta, em 2008, eu me fiz essa pergunta. Para quem? Para quê? Hoje acho que

OcupaRio: petróleo para todos

Por Bruno Cava Foto: Rodrigo Torres, no CineOcupaRio Na quinta-feira, 10 de novembro, o governo do Rio de Janeiro organizou uma missa civil. Concedeu ponto facultativo, espalhou faixas por toda a cidade, esbanjou publicidade no rádio e televisão, providenciou ônibus, fechou 26 ruas e a praça da Cinelândia. Apesar de custeada pelo dinheiro público, havia uma área VIP para convidados especiais. Seu objetivo: “protestar” para que os royalties do petróleo se mantivessem sob a gestão deles mesmos, os governos do Rio. Mobilizaram a população a favor de si mesmos. Chamar de protesto um evento oficial autolaudatório com a participação da Xuxa só pode ser piada. Mas se deparou com uma outra praça. A arte a o amor estavam na praça. A Cinelândia não

Hoje é o dia da favela. Grande dia, não!?

Por Gizele Martins Foto Francisco Valdean A favela virou moda. É verdade sim, ela virou moda. Na verdade, ela sempre foi um grande espetáculo para os telejornais, jornais, seja lá qual mídia for. Mas é certo também que ela sempre esteve nas páginas mais sangrentas. Só, só nestas páginas, mais nada! Afinal, a favela, segundo esta sociedade capitalista neoliberal, é sinônimo de violência, de violência e violência!!! E para por aí. O que não é por acaso. É preciso criminalizar quem mora nela. Já que apenas parte desta sociedade pode, neste sistema dominar, ter direitos, ser considerado gente! E para esta parte, nós favelados precisamos sumir, não podemos sequer existir. É por isso que não temos direito à educação, à saúde pública, à