Segundo Saussure, entre outros lingüistas e antropólogos, qualquer palavra poderia servir de significado a qualquer coisa, mas por questões das esferas: social, histórica, cultural, religiosa e política não o são. A assertiva indica que estou estudando bastante ou que estou tentando passar a imagem de alguém culta. Deixando de lado as tensões ideológicas, sempre presentes nos discursos, retomemos o ponto de raciocínio.
A trama que se faz, perpassando por todas essas esferas constituem as palavras e delas a formação e constituição de um poder. Poder que se dá pela palavra, também. Não pregaremos nada aqui e muito menos relacionaremos a neurolinguistica com nosso tema, estamos no momento mais para Focault que para Macedo.
A palavra como meio para as relações sociais exercem esse poder sobre os homens e os homens por sua vez o reproduzem. Não vejo novidade aqui e isso é maçante, pois onde parece sempre haver o ad eternum, pouco se vê a luz fora da caverna.
E aí que a etimologia entra e nela o poder da palavra na constituição das relações sociais. O B-U-R de burguesia não está em sua grafia por mero acaso das esferas citadas, ela tem, e eu não saberia explicar os primórdios disso, muita coerência em sua composição, podemos pensar isso quando analisamos a palavras B-U-Rocracia.
A burocracia está para a burguesia como a burguesia está para a B-U-Rrice. Será que estou incitando um discurso de ódio? Mas estou apenas pensando etimologicamente e se pararmos para pensar a burrice nem culpa nisso tem com o seu dígrafo.
Retomando.
O pensamento e execução destas partes parecem caminhar lado a lado, por via da práxis, parece também ser causa efeito, se é que elas existem, da composição lexical destes nichos sociais. Quem as denominou observou-as em suas ações e daí me parece, por inferência, que houve um parentesco por cognatos.
Raciocínio concluído.
Uma está para outra como o pseudo comunista está para o rei do camarote.
O que há de errado com a anarquia?
Se não me engano, Darcy Ribeiro, ao fazer severas críticas a esses “coisos”, formados para a revolução em instituições burguesas, não entendem que o problema são eles?
Tudo que botam as patinhas institucionalizam e burrocratizam!
Colocam nomes estrangeiros, usam cores de outras bandeiras, se influenciam por movimentos da pátria mãe do capital…
Que puta que pariu!
E é pelo poder capital que emergem e bóiam nas esferas de comunicação, que por sua vez, é de seus papis ou mamis, e eles (papis e mamis) acham lindos seus tesouros serem revolucionários. Mas essa gente cansa, ou angaria, na trilha da biografia, cargos e prestígios, tá aí a ditadura que não nos deixa mentir e os pronunciamentos de sua gente revolta e descolada. Isso tudo é conveniência.
Viva Hobes!
Sim, daqui a alguns anos fulano e beltrano de tal falarão que eram do “Lego Pink” e do “Existe pão de queijo em SP” e também o do “De dentro da ciranda”. E dirão que lutaram contra a polícia militar, contra o racismo, contra o governo corrupto, que estava nas ruas em junho, resgatando suas fotos com as plaquinhas postadas no facebook.
Como aqui eu posso desabafar: Vão se fuder caralho!
Boa , amiga !! A burguesia fede , principalmente depois de certa idade …
Digo, idade no sentido metaforico , de quem vive no passado !!