Oreia transita entre o romance e a malícia com o disco homônimo

Foto: Divulgação/ONErpm

O projeto musical estará disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm, desde a sexta-feira (14)

Reconhecido pelas rimas ácidas e pelo humor afiado, o rapper Oreia transita entre juras de amor e “piranhagem” com a mesma intensidade, impulsionado por um flow veloz e suingado. Com essa combinação, ele apresenta seu terceiro disco. O álbum, intitulado “OREIA”, chega a todas as plataformas digitais via ONErpm nesta sexta-feira (14).

“Esse novo disco é um retrato do Oreia: um cara sensível, que sofre por amor, tem muitas músicas nesse disco que eu estava sofrendo de amor, sofrendo por relacionamentos. Mas também tem o lado de quem é cachorro às vezes; um cara que protesta e fica fazendo graça”, comenta Oreia. 

Natural de Medina, no nordeste de Minas Gerais, na região do Vale do Jequitinhonha, que faz divisa com a Bahia, Oreia é cria da atual cena de ouro do rap mineiro, que exportou nomes como Djonga, FBC, Matéria Prima e MC Rick, entre outros. Agora, todas essas distintas facetas do artista saltam aos olhos e ouvidos nas composições do novo disco, embaladas por love songs sensuais.

Oreia reuniu um time de peso de beatmakers para esse projeto musical. “Os beatmakers são o coração do disco, principalmente deste. Com eles, eu criei todas as músicas. Participaram com beats Cido, Fantini, Oculto, Fumaça e Dope. São todos músicos meio malucos, amigos. Eu colei na casa deles e foram mil referências e ideias para chegar nessa sonoridade”, comenta o artista.

O álbum também traz referências diretas a Belo Horizonte, como na faixa “Praça do Papa”, um dos carros-chefes da produção, que reúne Djonga e Malaca — cantora mineira com influências da música pop — e na faixa “Pequi”, love song em parceria com Luiz Brasil, conhecido no cenário belo-horizontino como “voz de diamante”. A música usa a fruta do cerrado mineiro para falar de amor de forma escrachada: “É forte o seu odor, você rouba o meu amor, igual pequi, que roubou o sabor do frango, coitado”.

Outra love song sedutora é “Vacilei”, com Luii Lil, jovem artista da nova geração do trap de Maceió. O beat vem acompanhado de uma linha de solos de sax inebriante e de analogias irreverentes. Quem também abrilhanta o álbum é a rapper Clara Lima, mais uma cria de Belo Horizonte, integrante dos projetos DV Tribo e Poetisas no Topo. Ela participa de “Pulêro”, trazendo seu conhecido flow afiado.

Já a faixa “Bebim”, lançada no último dia 31 de janeiro, é um cartão-postal das referências de Oreia, colocando romance e sensualidade lado a lado, com uma letra que flerta com declarações românticas de figuras da MPB e com a piranhagem de um cria das ruas urbanas e das roças.

A participação de Massaru, destaque do trap paulista, encaixa bem na linha provocativa de Oreia e nos beats de Rafael Fantini. A última parceria do disco é com o rapper e produtor Abu, figura onipresente nas gravações do rap mineiro, que contribui em “Satisfaciones”, faixa repleta de críticas ao status quo norte-americano e às tendências conservadoras.

Além de estar disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm, um dos destaques do projeto é a produção audiovisual, inteiramente dedicada a dar visibilidade e protagonismo à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Na prática, todos os visualizers são estrelados por Fabiana de Souza e Crizin, intérpretes de LIBRAS que tiveram liberdade para criar interpretações intensas, sempre em primeiro plano na tela.

“OREIA” já está disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm. 

Ouça “OREIA” 

Assista aos visualizers de “OREIA” 

Sobre Oreia: Natural da cidade de Medina, no Nordeste de Minas, na região do Vale do Jequitinhonha que faz divisa com a Bahia, Oreia é cria da atual cena de ouro do rap mineiro, que exportou nomes como Djonga, FBC, Matéria Prima, MC Rick, entre outros. Chamado de “Gangsta da Roça”, devido ao disco de mesmo nome, lançado em 2022,  Oreia faz rimas com irreverência, malícia e humor, traço de uma personalidade forte que já apareceu no primeiro disco, “Pé do Ouvido” (2016). 

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