Novo disco, que sai pela Som Livre, é o terceiro volume do projeto “Jordan Boyz” e traz pela primeira vez feats com outros artistas, como VK Mac, Chris MC e Duzz.
Já está disponível em todas as plataformas de áudio um dos lançamentos mais aguardados do trap nacional: o álbum “Jordan Boyz 3000“. O novo disco, que sai pela Som Livre, é o terceiro volume do projeto “Jordan Boyz“, do jovem rapper capixaba Dudu em parceria com o amigo e também rapper Leozin – ouça aqui. Totalizando 11 faixas, sendo nove inéditas, o álbum apresenta um trap moderno e chega ainda com o clipe da faixa de trabalho “Jacuzzi” no canal oficial de Dudu no YouTube. Com produção assinada por Tibery e sonoridade com influências gringas, “Jordan Boyz 3000” traz uma super novidade: se as edições anteriores contaram com a parceria exclusiva entre Dudu e Leozin, neste disco os fãs vão se surpreender com feats com outros artistas da cena urbana, como VK Mac, Chris MC e Duzz.
“Jordan Boyz 3000” chega na sequência dos singles “Jovens da Máfia“ e “All In“ – lançados no início dos meses de setembro e outubro, respectivamente -, as únicas duas faixas do álbum já conhecidas do público, que só aumentaram a expectativa sobre o que estava por vir. Agora, dentre as nove inéditas, a faixa foco é “Jacuzzi”, na qual Dudu e Leozin rimam sobre a vivência de um jovem artista, com dinheiro no bolso e mulheres ao seu redor. Diferente do subgênero sadtrap, que dá o tom do disco e dos singles lançados previamente, a música é a mais animada da tracklist e apresenta um beat pautado por elementos latinos. É nela também que o mineiro Chris MC usa sua participação especial para agregar à track com sua qualidade melódica, apresentando uma visão mais experiente da situação.
Enquanto VK Mac empresta seu talento à faixa “Control”, Duzz se une a Dudu, Leozin e Tibery na track “7am”. Completam a lista de inéditas “Ondas”, “Lua Nova”, “Lágrimas Pela Grana”, “Curvas”, “RocknRoll” e “Novo Rolls Royce” – todas com music visualizers disponibilizados no YouTube. Além de Tibery, os produtores Artioli e Mathinvoker e o renomado beatmaker 808 Luke também contribuem para incrementar o som do disco, conferindo ao projeto uma estética digna dos jovens trapstars.
Sobre a parceria de longa data com Leozin, Dudu conta: “Nos conhecemos das batalhas, lá em 2015/2016, e o amadurecimento profissional foi a gente quebrando a cara e aprendendo juntos, porque somos de uma época nas batalhas que a cena nao era da forma que é hoje – que está constantemente expandindo, o que é muito foda pra gente que também fez parte disso. Então tudo isso que passou no nosso corre e na nossa vida, como amigo e até em momentos separados, sempre tá aliando ao nosso trabalho, porque a gente tá sempre tentando ver além, porque todo trabalho é uma nova forma de você pensar a sua vida, um novo jeito de amadurecer e pra gente também é sempre isso, sempre essa coisa nova”
O álbum “Jordan Boyz 3000” chega para consolidar o projeto como uma marca de fato – imprimindo a personalidade dos artistas nas músicas, na identidade visual e nos figurinos -, e para selar a sintonia presente na parceria entre Dudu, Leozin e o produtor Tibery. A julgar pelo desempenho dos volumes anteriores, uma vez que a primeira e a segunda parte de Jordan Boyz contam com mais de 70 milhões de plays nas plataformas digitais e no YouTube, o disco promete se tornar um novo marco tanto na carreira de Dudu e Leozin, quanto na cena trap nacional. “Nossa maior inspiração foi todo o processo que a gente estava passando na vida pessoal, na pandemia, desse reflexo geral de estar todo mundo pensando sobre as atitudes cotidianamente, porque passamos quase dois anos dentro de casa. E nesse ‘Jordan Boyz’ foi meio que um pesar, da gente descarregando as nossas referências artísticas e nossas referências pessoais de trampo também – das ideias que vínhamos tendo há bastante tempo e que às vezes não trabalhamos tanto. Então foi um bagulho bem experimental que tentamos fazer de forma bem firme. Foi uma coisa muito consolidada, para firmar tudo o que vínhamos fazendo desde o volume um e tendo a nossa característica, feito na hora e do nosso jeito”, explica o capixaba.
“A diferença do ‘Jordan Boyz 3000’ pros outros, além do planejamento, foi a forma que a gente direcionou a produção de tudo. Passamos 12 dias seguidos juntos no estúdio, produzindo os beats, as ideias das músicas, o que estávamos pensando ali num mesmo ambiente e podendo ter essa conversa direta. O que às vezes já acontecia – fizemos os outros volumes do projeto também juntos, só que sempre na correria, às vezes a ideia surgia do nada e simplesmente acontecia, eu ia pra São Paulo e a gente trampava. Só que desta vez rolou esse planejamento melhor, de já termos uma noção mais ou menos do que queríamos, porque já havia esse referencial muito foda do que as outras duas edições de ‘Jordan Boyz’ tinham sido”, reflete Dudu sobre o amadurecimento do projeto.
Lembrando que o EP “Jordan Boyz Vol. 2” foi seu primeiro trabalho pela Som Livre, em abril de 2020, o jovem rapper conta sobre o que mudou neste um ano e meio. “Desde o lançamento do ‘Jordan Boyz Vol. 2’, assim que entrei na Som Livre, acho que eu aprendi muita coisa, tanto sobre o meio artístico, como sobre o meu trabalho enquanto artista, sobre a nossa posição, o trabalho de várias pessoas, a arte que envolve tudo e também como me centrar na minha carreira. Porque eu acho que o melhor momento vai ser sempre aquele que você planejou. Talvez até um movimento que ninguém esperava, mas é aquele momento que você se planejou e se muniu para estar ali, pra poder dar aquele passo”, opina.
Quando perguntado sobre uma possível continuação do projeto, Dudu é categórico: “Acho que esse aí é o ‘Jordan Boyz 3000’ porque a gente não faz mais continuação, tá ligado? A gente fecha com chave de ouro e faz tudo que tem ser feito, do jeito e no tempo certo. Mas ‘Jordan Boyz’ não para nunca”, finaliza o trapper.
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