Tendo como referência estética o filme “A Voz Suprema do Blues”, audiovisual traz Kynnie cantando sua paixão por uma mulher, com direito a conselhos vindos das rimas do rapper
Após lançar o primeiro EP da carreira na última sexta-feira (24) pelo Inbraza – selo pop da Som Livre em parceria com a Liga Entretenimento -, a cantora Kynnie libera hoje o clipe da música de trabalho “Não Sou de Ferro“. Com participação especial do rapper Edi Rock, um dos precursores do movimento hip hop no Brasil e membro fundador do grupo Racionais MC’s, o audiovisual inova ao propor um contraste entre a estética vintage – livremente inspirada no filme “A Voz Suprema do Blues” – e uma mensagem bastante progressista, ao apresentar Kynnie cantando sua paixão por uma mulher com direito a conselhos vindos das rimas de Edi Rock, que encarna um dos músicos da banda.
Conhecida por apostar sempre em letras que abordam temas como representatividade e empoderamento, a artista canta em suas músicas as bandeiras que vive e levanta, como o combate ao racismo e a causa LGBTQIA+. Outro tema sempre presente na sua sonoridade e na estética dos clipes que protagoniza é a exaltação à cultura negra.
“Tenho muitas referências no mundo da moda, mas mais ainda em pessoas que convivem comigo no meu dia a dia, como a minha família e meus amigos. Me inspiro na forma que eles são livres para mostrarem quem são e vestir o que querem, sabe? Isso me fez ser quem eu sou. Não é novidade também que sou muito fã do trabalho de grandes cantoras, como IZA, Ludmilla, Cardi B, Megan Thee Stallion, Doja Cat, Summer Walker, HER, Lauryn Hill, Lianne La Havas, Cloe, Beyoncé, Rihanna, Destiny’s Child, LIZZO, Jazmine Sullivan, entre outros grandes rappers”, conta Kynnie sobre suas referências.
Além de “Não Sou de Ferro”, o EP “Kynnie” conta ainda com as faixas “Pretinho” (part. Lukinhas”) e “Alucinação”.
Sobre Kynnie
Kynnie nasceu em uma família de músicos, começou a cantar ainda no colo do pai e quando pequena costumava entrar em uma caixa de papelão para sentir o poder da acústica. Na adolescência participou de concursos musicais e desde então não parou mais, aprendendo a tocar violão, bateria e demonstrando facilidade com qualquer instrumento. Suas influências são um mix pop de R&B, blues, jazz e soul. Fã de nomes como Amy Winehouse, Beyoncé, Janelle Monae e Ray Charles, a cantora se destaca no YouTube ao colecionar covers destes artistas. Entre suas bandeiras estão assuntos como racismo, diversidade, empoderamento feminino e causas LGBTQIA+. Kynnie faz parte do selo pop Inbraza, uma parceria da Som Livre com a Liga Entretenimento e os produtores Pablo Bispo e Ruxell. Em 2020, a cantora fez sua estreia ao lançar a trilogia de singles “Simples Assim”, “Desculpa os Áudios” e “Linda, Chique, Sexy e Braba” – esta última um verdadeiro hino de empoderamento e que acabou sendo escolhida para integrar a trilha sonora do especial “Falas Femininas”, do Globoplay. Já em 2021, a artista lançou a inédita “Alucinação”, com clipe ambientado no Viaduto de Madureira, berço do Baile Charme e um dos mais tradicionais points da periferia carioca. Agora, a artista apresenta o primeiro EP de sua carreira, “Kynnie“, que além de “Alucinação” conta ainda com as faixas “Pretinho” (part. Lukinhas) e “Não Sou de Ferro” (part. Edi Rock).
Sobre Inbraza
O selo pop é uma parceria da Som Livre com a Liga Entretenimento e os produtores Pablo Bispo e Ruxell. O objetivo é apostar em novos nomes com diferentes sonoridades e formatos. Entre os artistas que fazem parte do cast inicial estão nomes como Ana K, Carol Bambo, Dada Yute, Kynnie, Lukinhas e o próprio Ruxell.