Single autoral revela outras facetas do baterista dos Titãs, que também canta e toca guitarra. Aliás, foi na guitarra que criou o riff de onde nasceu a canção, que chega 5 de março nas plataformas de música
Quem acompanha a carreira do baterista Mario Fabre já sabe que ele compõe, toca guitarra e costuma gravar suas próprias versões de clássicos do blues e do rock. Fãs dos Titãs também já conferiram sua assinatura em parcerias com Sérgio Britto nos álbuns “Nheengatu” (Flores Pra Ela) e “Doze Flores Amarelas – A Ópera Rock” (Essa Gente Tem Que Morrer). O que o público não sabe é que já faz algum tempo que ele vem trabalhando num álbum com composições próprias, em que canta e toca guitarra além de bateria, é claro.
No último ano novas composições foram surgindo, inspiradas pelas sensações vividas durante a pandemia. Uma delas, “Hoje”, se impôs ao repertório que Fabre estava preparando e abre caminho para novos singles e para o álbum solo que virá na sequência. Gravado totalmente por Mario Fabre, o single chega nas plataformas digitais nesta sexta-feira, dia 5 de março.
“Hoje” nasceu de um riff que criou na guitarra, como Fabre conta em um vídeo gravado para o pré-lançamento do single, que está em seu canal no youtube. Mas o caminho para a composição e a guitarra começou bem antes: “estudei percussão erudita na Escola Municipal de São Paulo, onde havia aulas de harmonia, escalas e aulas práticas de xilofone. Sempre me dediquei muito a bateria, a cantar e a tentar compor. E como eu sempre mantive um violão por perto, a guitarra veio naturalmente”, revela.
Mario Fabre ficou conhecido do grande público em 2010, quando assumiu as baquetas dos Titãs, mas antes disso já tinha uma carreira extensa. São mais de 35 anos dividindo o palco e gravando com artistas nacionais e internacionais, tocando em grandes festivais, lançando álbuns solo e livros didáticos e cursos de bateria. Com influências que passam pelo rock, blues, jazz, funk e pelos ritmos brasileiros, o instrumentista paulistano começou na música aos 7 anos. “O cavaquinho foi o meu primeiro contato com um instrumento, não por opção e sim por disponibilidade. Depois veio o violão e aos 14, uma bateria. Eu sempre sonhei em ser músico e sempre tentei compor, desde a primeira banda que integrei”, conta Mario. As primeiras gravações compondo e cantando aconteceram a partir de 1996. Em seu canal do youtube estão disponíveis alguns desses discos e nas plataformas de streaming é possível ouvir o álbum instrumental “11 8”.
Ouça o single ‘Hoje’ nas plataformas de música