Por Gustavo Silveira, a.k.a, Caliban.
No dia 17/02/2020, o casal mais badalado do rap nacional lançou mais uma pérola na cena! “Mô-zaico” teve produção executiva da Pineapple e produção musical do próprio Froid, o que foi uma surpresa bastante agradável, já que aos poucos ele vem voltando a lançar seus beats próprios, sempre contundentes e geralmente numa pegada boombap. Este veio acompanhado de um violão tocado por Léo Brito, que deixou a vibe leve para o rapper versar sobre a mudança que sua vida tem dado depois que seu corre virou um sucesso. As linhas preenchem a primeira etapa da música e levam em conta seu trampo firme e a colheita dos frutos que ele plantou de forma extremamente harmônica com o beat, lembrando que muitos podem achar que parece fácil, mas nada foi fácil até aqui, precisou e ainda precisa de muita firmeza e consistência no trabalho. Cynthia Luz surge na segunda metade do som com sua voz marcante como sempre e um flow mais melódico, o que muda um pouco a direção da música. Ela traz uma letra mais subjetiva, sobre um amor que fuja da realidade confusa. Mesmo que dolorido, esse amor é a meta. Mixagem e masterização impecáveis ficaram por conta de Arthur Luna, figurinha carimbada em diversos clássicos do Rap nacional como “Castelos e Ruínas” do BK e “O Pior Disco do Ano” do próprio Froid, entre outros diversos álbuns e singles.
A cobertura desse e de outros lançamentos você acompanha aqui no Polifonia Periférica, texto por Gustavo Silveira, a.k.a, Caliban.