Menos de uma semana após a publicação no YouTube, o vídeo de “Sexta tem”, nova faixa do Apache, já batia a casa das 10 mil visualizações. Um fenômeno, considerando que o rapper brasiliense é 100% independente – da letra ao roteiro do clipe, passando pela edição, é tudo corre do mano. Apache é guerreiro.
Talento típico da cena candanga, com passagens por grupos como Conspiração Rap e Verdade absoluta, Marcos “Apache” Borges paga tributo aos mestres. Ele se criou em Santa Maria (DF), anotando os versos num caderno e ouvindo o que GOG tinha a dizer. Como todo moleque da sua geração, bebeu na fonte dos Racionais e do gangsta explosivo de Tupac. Depois, buscou a finesse de Marvin Gaye e a sagacidade melódica de Djavan.
A pena afiada de Apache criou muitos raps conscientes; deu muita porrada; denunciou os poderosos. Hoje, o cantor sabe que a vida é luta, mas também é curtição. O clipe de “Sexta tem” OSTENTA esse novo direcionamento com imagens HD, graves poderosos, doses de Cîroc, flerte maciço e um Camaro top. Afinal, “o vento não perdoa quem não sabe voar”.