O cantora uruguaia estreou “Brujas“, uma música de protesto contra a realidade das mulheres
E é o coro que a rapper leva para esse tema, que é uma canção de protesto contra a realidade que as mulheres vivem no mundo em geral e em seu país em particular.
“Nós somos as netas de todas as bruxas que nunca poderiam queimar”, repete Eli Almic no refrão de “Brujas“, sua nova música. É a música que foi ouvida em todas as marchas, também chamadas de advertências feministas, que surgiram em resposta a cada feminicídio ocorrido nos últimos meses no Uruguai.
Em uma batida de Wake Self (a gravação e produção ficou por conta de Dubchizza de The Good Models) e com produção visual de Tania Dangiolillo, Almic faz uma dura crítica de uma questão-chave na discussão atual, observando todas as opiniões dos detratores do feminismo e descrevendo os diferentes aspectos da violência de gênero, da violência física aos estereótipos perpetuados pela sociedade.
“Como eu ando? Como faço para andar na rua se alguém me pode pegar?
Como denuncio? Quem eu choro depois que alguém meu corpo destrói?”, Pergunta a rapper, sem respostas.
Fonte/Texto: El Pais