O rapper DBS acaba de disponibilizar em todas as plataformas digitais seu novo disco Quantas Vezes não Me Achei. Em 11 faixas com participações de Rincon Sapiência, Da Lua e Srta Paola, Julio de Castro, direção musical de Léo Grijó, que também faz algumas produções ao lado de Nox, Mortal VMG e Pedro Lotto, o quarto álbum do rapper se divide entre o antes e o após a perca da sua mãe no ano passado. Com seu estilo gangster, o Gordão Chefe mostra seu diferencial vocal com reflexões sobre a vida e leva ao Hip Hop novidades e experimentações sonoras, em um álbum bem contemporâneo e a frente do seu tempo. “Comparado aos álbuns anteriores Quantas Vezes não me Achei é menor, mas tem força de soco de Mike Tyson rápido e com força de nocaute…” explica DBS.
Um interlúdio chamado “Aos 22 encontrei KL Jay” mostra um pedaço de uma entrevista que DBS deu ao KL Jay para o programa YO MTV, e suas ideias bem antes de lançar seu primeiro disco, aos 22 anos quando trabalhava como office boy em um banco. No dia da consciência negra, ele fala como um jovem negro da época, marcando a história desse que se tornaria um dos grandes ícones do hip hop nacional no futuro.
Com produção musical do Quilombo Louco Beats a faixa que dá nome ao disco fala sobre o processo que passamos de se perder e se achar de novo, e o quanto isso é importante para a evolução,.É necessário saber que teremos dias ensolarados, mas também dias chuvosos “Quantas Vezes não me Achei ”, mas algo me diz que amanhã a coisa irá mudar.
“Bloca Broca” foi lançada como single do disco no ano passado, é uma das clássicas pesadonas do chefe da Oeste. Com produção do pernambucano Estevão 6C, DBS mostra que seu som rompe com as distâncias. Na faixa, discorre sobre o “jogo” do RAP, que mudou muito dos anos 90 para cá, e deixa claro que ele continua jogando.
“Diana” é uma faixa esperada pelos fãs! Com produção de Leonardo Weber, um produtor Alemão casado com uma brasileira que se tornou fã de rap depois de visitar o Brasil, e entrou em contato para fazer essa parceria. Uma história criada por DBS compõe a base, ouça e se surpreenda!
Com produção de Léo Grijó ao lado da lenda Duck Jam, a faixa “Não Preciso de Você”, mostra o lado Original Gângster Love do rapper. Para as damas, o som fala de amor e seus conflitos e conta com a participação do Da Lua, representando a nova geração no álbum do gordão.
Um dos letristas mais aclamados do momento, Rincon Sapiência chegou para somar em “Bandido”. O single conta com produção de Pedro Lotto, conhecido por sucessos da nova geração como os sons do Costa Gold, ele arrebenta nessa faixa Trap Trap Trap, como diz Rick Ross.
“Samba Maria” é uma homenagem a sua amada mãe Dona Maria que faleceu um mês após o início das gravações do novo álbum. Um lindo samba com participação de Srta Paola e produção de Léo Grijó que dirigiu o rapper nesse novo experimento rítmico.
A oitava faixa, “Rihanna” traz para o Hip Hop referências de Michel Nox, produtor da topviews A Praga, do grupo Hakaiss e DJ de grandes festivais eletrônicos. No grave todo instrumentado e cheio de efeitos DBS dipara: “Google Maps preciso encontrar esse lugar onde preto e dinheiro não são rivais e chegar até lá”.
Com um clipe surpreendente dirigido por Fred Siqueira, “Jesus Anunnaki” foi lançada no ano passado. Assim como a faixa em homenagem a sua mãe, mostra que esse álbum se divide entre antes e depois do falecimento de sua mãe. Com um tom de voz sereno, ela renova o estilo do rapper. Conta com participação de Srta Paola e toques de produção do próprio rapper.
A faixa Os Monstros foi criada em conjunto com o produtor Mortal VMG de Goiânia e foi tema de lançamento do tênis do DBS pela marca Hocks em collab com o skatista Marcelo Formiga. Entrou no álbum porque o bordão “Eu Tô chapado Niggaz” viralizou entre os fãs que sempre questionavam se o som era do álbum novo. Confira o clipe!
Para fechar, “Meu Grande Amor” traz o cantor gospel Júlio de Castro, amigo que conheceu em 2002 no grupo Apocalipse 16 e que sempre faz participações em seus discos. Mais uma love sound que discorre sobre o amor verdadeiro, o sentimento familiar e pela música.