Vento e plumas, puro sentimento, puma voa atento Contra o tempo tão distinto e distante do momento Tendo o que insistem, tentam e não desistem Sintam-se, citam que a vida esquiva aqui Cada passo, no mormaço, tanta luz de farol O compasso, marca-passo, vinho tinto e cerol Rótulos, no breu, com navalha cega e fel Órfãos do apogeu, massacrados pique réu Pólvoras, faíscas, granada sem estopim Trêmulo o condutor caindo rente ao fim Querem numa sala escura, companhia de caim Querem ruas obscuras, absurdas, sem ter fim Somos um navio velejando num mar de fé e luta Cobertores, ruas frias, paz, luz, conduta. Cada passo, dado, encontramos obstáculos Mas deste lado, os leões estão treinados
Esse saibro, cheira a sangue Lutaremos no apocalipse Sem descanso, avante! AVANTE!!!
Tá bem claro, mundo, se faz de cego Deus é mito mesmo? Tão livres do necrotério Que a guerra não acaba, mas eu tenho paz ainda infinita na verdade, não sou refém, sou vida. Quando canto louvo a alma, desespero o desespero. O quanto vivo, o canto lírico, neste recinto vivo. eu sou honra em espírito, explícito, explico, sinto e cito que o ciclo vivo por amor insisto. Pais e filhos juntos, nunca fã do luto, luto harmonia, conduzo. Incluso por veemência Insulto a decadência. Assassino do assassino o produtor da conivência, sente labaredas intensa. Homem livre, hoje vive, constituo, contribuo continuo, essência atinge o grau máximo do fluxo Não mudo meu mundo, eu grito pro mundo. Realmente, sentimento puro. Horizonte inflamável, óleo diesel, onde há saída? Quantos dias, quantas vidas, quantas mortes lá na Síria? Futuro do universo, morrendo em milhares, crianças pequenas Não tem culpa seus covardes.
Esse saibro, cheira a sangue Lutaremos no apocalipse Sem descanso, avante! AVANTE!!!